nós cantamos. nós dançamos. nós roubamos coisas.

| 20 de jun. de 2009
no dia treze de maio de dois mil e oito, dia do meu aniversário de vinte e um anos, um americano nascido na virgínia chamado jason thomas mraz, lançaria um album que figuraria, dentro do meu universo, como um dos maiores da década.
'we sing. we dance. we steal things' já vendeu quase um milhão de cópias pelo mundo. o título do álbum viria de uma peça do artista plástico david shrigley, que mraz conheceria em uma viagem à escócia e que viria a ser o responsável pela capa de seu disco.
"i'm yours", sua primeira música de trabalho, figurou praticamente o ano inteiro entre o top dez da revista bilboard (foi a música mais tocada do ano nos estados unidos, na alemanha, na itália, na argentina, na noruega, na nova zelândia, na suécia e na áustria). e ainda ganharia o grammy na categoria 'música do ano'.
depois de ter passado quatro anos do lançamento de seu primeiro álbum ('waiting for my rocket to come'), com hits como "you & i both" e "remedy (i won’t worry)", e de logo em seguida ter lançado seu segundo álbum ('mr. a-z'), que deu continuidade ao sucesso do primeiro, com novos hits e uma indicação ao grammy, mraz decidiu parar. queria cuidar do seu gato e do seu jardim. queria poder voltar a andar nas ruas e a lavar sua roupa e a fazer compras no supermercado. queria voltar a fazer coisas simples. e após uma interminável pausa de um ano na carreira, longe dos estúdios, e dos palcos e dos programas de televisão, mraz despertaria para redescobrir sua arte.
- de repente eu acordei e músicas de verdade começaram a brotar de mim. músicas que eu não tinha planos de compor. mas isso acabou se tornando uma reflexão de como me sinto, do humor em que estava, e desses despertamentos que eu estava tendo. por esses momentos de auto-realização, auto-poder e auto-aperfeiçoamento, fiquei feliz em poder fazer um álbum ao mesmo tempo em que estava voltando ao planeta terra.
o disco ainda ganharia as participações especiais de colbie caillat (na canção "lucky", feita por mraz e colbie, fã declarada de seu trabalho) e de james morrison em "details in the fabric" (cantor britânico que viria a ter o mesmo produtor de mraz).
'we sing. we dance. we steal things' é impecável do início ao fim. da primeira letra da primeira música, aos arranjos, e aos solos dos metais, e na voz de mraz, e na composição de suas músicas. e na leveza com que carrega uma obra que viria a ser o grande álbum de sua curta carreira, e que iluminaria o meu playlist musical por um bom tempo.

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